Bem no final de 2014 a nossa querida escritora J.K. Rowling nos presenteia com uma biografia do vilão Draco Malfoy, o texto original pode ser encontrado no site Pottermore esse que possui vários textos já publicados pela autora. A tradução abaixa foi feita pelo Cabine Literária, confiram:
Draco Malfoy
Da história
” Nascimento: 5 de Junho
Varinha: Espinheiro branco e pelo de unicórnio, 25 centímetros, flexível.
Casa em Hogwarts: Sonserina
Parentesco: Mãe bruxa, pai bruxo.
Varinha: Espinheiro branco e pelo de unicórnio, 25 centímetros, flexível.
Casa em Hogwarts: Sonserina
Parentesco: Mãe bruxa, pai bruxo.
Draco Malfoy cresceu como a única criança na Mansão Malfoy, a magnífica
construção em Wiltshire que esteve na posse de sua família por muitos séculos.
Desde que podia falar, ficou claro para ele que era triplamente especial:
primeiro, era um bruxo, segundo, era um sangue puro e terceiro, era um
membro da família Malfoy.
Draco foi criado em uma atmosfera de remorso pelo fracasso do Lorde das
Trevas na tentativa de comandar o mundo bruxo, embora ele fosse prudentemente
lembrado de que tal sentimento não deveria ser demonstrado fora do
círculo da família e dos amigos próximos ‘ou papai poderia ter problemas’. Na
infância, Draco se aproximou principalmente das crianças de sangue puro, filhas
de ex-Comensais da Morte amigos de seu pai, e por isso chegou a
Hogwarts com uma pequena gangue de amigos já conhecidos, incluindo Teodoro Nott
e Vicente Crabbe.
Como qualquer outra criança da idade de Harry, durante sua juventude,
Draco ouviu histórias sobre o Menino que Sobreviveu. Muitas teorias diferentes
circularam por anos de como Harry sobreviveu ao que deveria ser um ataque letal
e uma das mais persistentes teorias era a de que Harry era um bruxo das trevas.
O fato dele ter sido removido da comunidade mágica pareceu (para pensadores
ansiosos) sustentar essa visão e o pai de Draco, o
astuto Lúcio Malfoy, foi um dos que concordou avidamente com
essa teoria. Era confortante para ele, Lúcio, pensar que podia estar
diante de uma segunda chance de dominação do mundo, podendo
Harry provar-se outro, e grande, campeão sangue puro.
Foi, portanto, sabendo que ele não estava fazendo nada que seu pai
desaprovaria, e na esperança de poder transmitir notícias interessantesem casa,
que Draco ofereceu sua mão para Harry quando ele soube quem ele era no Expresso
de Hogwarts. A recusa da proposta amigável de Draco e o fato de Harry já ter
formado fidelidade com Ron Weasley, cuja a família é um anátema para os Malfoy,
virou Malfoy contra ele de vez. Draco percebeu, corretamente, que as loucas
esperanças dos ex-Comensais da Morte – de que Harry era um outro, e melhor,
Voldemort – eram completamente infundadas, e sua inimizade mútua é assegurada a
partir desse ponto.
Muito da conduta de Draco na escola foi modelada na pessoa mais
impressionante que ele conheceu – seu pai -, e ele fielmente copiou a
personalidade fria e desdenhosa de Lúcio para todos do seu
círculo particular. Tendo recrutado um segundo escudeiro (Crabbe já estava
na posição antes de Hogwarts) no trem para a escola, o menos fisicamente
imponente Malfoy usava Crabbe e Goyle como uma combinação de escudeiro e
guarda-costas em seus seis anos de vidaescolar.
Os sentimentos de Draco eram sempre baseados, em grande parte, por
inveja. Embora ele nunca tenha solicitado sua fama, Harry era
inquestionavelmente o mais comentado e admirado na escola e naturalmente abalou
o garoto que cresceu pensando que ocupava uma posição da
realeza dentro da comunidade bruxa. E havia mais, Harry era o mais
talentoso em voar, a habilidade que Malfoy pensou que iria ofuscar todos os
outros quintanistas. O fato de que Mestre de Poções, Snape, tivesse um fraco
por Malfoy e desprezasse Harry foi a única leve compensação.
Draco recorreu a muitas táticas diferentes em sua perpétua jornada para
irritar Harry ou desacreditá-lo diante dos outros, incluindo, mas não se
limitando, contar mentiras para a imprensa, fabricar broches insultando-o,
tentar amaldiçoá-lo por trás e se disfarçar como um dos Dementadores (no qual
Harry se mostrou particularmente vulnerável). No entanto, Malfoy teve seus
próprios momentos de humilhação nas mãos de Harry, especialmente no
campo de quadribol e nunca se esqueceu da vergonha de ser transformado em
um furão saltitante pelo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Enquanto muitas pessoas pensavam que Harry Potter, que havia
testemunhado o renascimento do Lorde das Trevas, era um mentiroso, Draco Malfoy
era um dos poucos que sabia que Harry estava contando a verdade. Seu próprio
pai sentiu sua Marca Negra e voou para se reunir com o Lorde das Trevas,
testemunhando o duelo no cemitério entre Harry e Voldemort.
As discussões dos eventos na Mansão Malfoy fizeram crescer os
sentimentos conflitantes de Draco Malfoy. Por um lado, ele estava emocionado em
saber o segredo do retorno de Voldemort e isso foi o que seu pai descreveu como
a volta dos dias de glória da família. Por outro lado, as silenciosas
discussões sobre a maneira que Harry, novamente, escapou da tentativa do Lorde
das Trevas de matá-lo, causou em Draco mais pontadas de ódio e inveja. Muitos
dos Comensais da Morte odiavam Harry como um obstáculo e um símbolo, ele era discutido
seriamente como um adversário, enquanto Draco ainda era considerado apenas um
estudante pelos Comensais da Morte que se reuniam na casa de seu pai. Embora
fossem de diferentes lados no conjunto da batalha, Draco sentia inveja do
status de Harry. Ele se alegrou imaginando o triunfo de Voldemort, vendo a
honra de sua família sob um novo regime e via ele mesmo festejado em Hogwarts
como o importante e impressionante filho do mão direita de Voldemort.
A vida escolar muda para a melhor no quinto ano de Draco.
Embora seja proibido de discutir em Hogwarts o que ouviu em casa, Draco toma
prazer por pequenos triunfos: ele se torna Monitor (e Harry não) eDolores
Umbridge, a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, parece
detestar Harry tanto quanto ele. Ele se torna membro da Brigada Inquisitorial
de Dolores Umbridge e faz disso seu negócio para descobrir onde Harry e uma
turma de diferentes estudantes foram, enquanto formam e treinam,
em segredo, como uma organização proibida, a Armada de Dumbledore. No entanto,
em seu real momento de triunfo, quando Draco encurrala Harry e seus
companheiros e quando parece que Harry será expulso por Umbridge, Harry desliza
de seus dedos. E pior, Harry consegue impedir Lúcio Malfoy de tentar
matá-lo, e o pai de Draco é capturado e mandado para a Azkaban.
Então, o mundo de Draco cai. Estando, como ele e seu pai acreditavam, no
limite da autoridade e do prestígio como nunca haviam experimentado antes, seu
pai é retirado da casa de sua família e preso, muito distante, na mais
assustadora prisão bruxa, guardada por Dementadores. Lúcio vinha
sendo um modelo e herói de Draco desde seu nascimento, e agora ele e sua
mãe eram desprezados entre os Comensais da Morte; Lúcio foi um
fracasso e estava desacreditado diante dos olhos de fúria de Lorde Voldemort.
A existência de Draco vinha sendo enclausurada e protegida até esse
ponto; ele vinha sendo um garoto privilegiado com poucos problemas, assumindo
seu status no mundo e sua cabeça cheia de pequenas preocupações. E agora, com seu
pai longe e sua mãe perturbada e assustada, ele tem que assumir
responsabilidades de homem.
O pior ainda estava por vir. Voldemort, procurando
punir Lúcio Malfoy ainda mais por sua fracassada captura de
Harry, ordena que Draco faça uma tarefa tão difícil que ele poderia chegar
perto de falhar – e pagar com sua vida. Draco deveria assassinar Alvo
Dumbledore – como Voldemort não teve dificuldade para dizer. Draco deveria ser
deixado para tomar a iniciativa e Narcisa adivinhou, corretamente, que seu filho
estava destinado a falhar diante de um bruxo sem piedade e que não toleraria
fracasso.
Furioso com o mundo que parecia de repente ligá-lo a seu pai, Draco
aceita total associação aos Comensais da Morte e concorda em executar o
assassinato ordenado por Voldemort. Nesse estágio, cheio de desejo por vingança
e vontade de resgatar a benevolência de Voldemort para seu pai, Draco mal
compreende o que foi ordenado a fazer. Tudo o que sabia era que Dumbledore
representava tudo o que seu encarcerado pai não gostava. Draco consegue
facilmente se convencer de que ele também pensa que o mundo seria melhor sem o
Diretor de Hogwarts, em torno do qual a oposição contra Voldemort sempre se
mobilizou.
Escravo da ideia de ser um real Comensal da Morte, Draco parte para
Hogwarts com um grande senso de propósito. Gradualmente, no entanto, ele
descobre que sua tarefa é muito mais difícil do que havia imaginado e depois de
quase matar duas pessoas no lugar de Dumbledore, a coragem de Draco começa a
falhar. Com o perigo de prejudicar sua família e a si mesmo pairando sobre ele,
começa a perder o controle diante da pressão. As ideias que Draco tem
sobre si mesmo, e o mundo onde vive, vão se desintegrando. Toda sua vida ele
idolatrou um pai que defendia a violência e não tinha medo de usá-la e quando
descobre-se um filho com aversão a assassinatos, ele sente isso como um
vergonhoso fracasso. Ainda assim, ele não pode se livrar de seu
condicionamento: ele repetidamente recusa a ajuda de Severo Snape, pois tem
medo de Snape tentar o roubar sua ‘glória’.
Voldemort e Snape subestimam Draco. Ele se prova experiente em
Oclumência (a arte mágica de repelir as tentativas de lerem sua mente), que é
essencial para o plano secreto que tem que executar. Depois de duas condenadas
tentativas contra a vida de Dumbledore, Draco sucede em seu engenhoso plano de
introduzir todo o grupo de Comensais da Morte em Hogwarts, o que resulta em
Dumbledore, de fato, morto – mas não pelas mãos de Draco.
Mesmo quando confronta um fraco e desarmado Dumbledore, Draco se sente
incapaz de executar o coup de grâce*, pois contra sua vontade ele é tocado pela
bondade e piedade de Dumbledore, Snape subsequentemente dá cobertura para
Draco, mentindo para Voldemort sobre Draco ter abaixado sua varinha antes dele
ter chegado ao topo da Torre de Astronomia; Snape enfatiza a habilidade de
Draco ao introduzir os Comensais da Morte na escola e encurralar Dumbledore
para ele, Snape, matá-lo.
Quando Lúcio é liberado de Azkaban um tempo depois, sua
família tem permissão para voltar à Mansão Malfoy e viver suas vidas.
Porém, eles estão totalmente desacreditados. Com sonhos de um alto status sob o
regime de Voldemort, os Malfoy encontram-se na menor classificação entre os
Comensais da Morte; fracos e fracassados, a quem Voldemort doravante era
sarcástico e insolente.
A mudada, mas ainda conflituosa, personalidade de Draco se revela em
suas ações durante a guerra entre Voldemort e aqueles que estão tentando
impedi-lo. Contudo, Draco não se livra da esperança do retorno de sua
família à sua antiga e alta posição, seu inconveniente despertar de consciência
o leva a tentar – meio irresoluto, talvez, mas sem dúvida como melhor
podia diante das circunstâncias – salvar Harry de Voldemort, quando o primeiro
é capturado e preso na Mansão Malfoy. Durante a batalha de Hogwats, no entanto,
Malfoy ainda tenta outra vez capturar Harry e assim recuperar o prestígio de
seus pais e possivelmente suas vidas. Se ele poderia ceder ao entregar Harry, é
um ponto discutível; eu suspeito que, assim como sua tentativa de assassinar
Dumbledore, ele poderia novamente descobrir que levar alguém para a morte é
muito mais difícil na prática do que na teoria.
Draco sobrevive ao ataque de Voldermort em Hogwats, pois Harry e Rony
salvam sua vida. Depois da batalha, seu pai escapa da prisão por fornecer
informações contra seus companheiros Comensais da Morte, ajudando na captura de
muitos seguidores de Lorde Voldemort que fugiram para se esconder.
Os últimos eventos da vida adolescente de Draco mudam sua vida
completamente. Ele tinha tido as convicções com as quais ele cresceu desafiadas
do modo mais assustador: ele presenciou terror e medo, viu seus pais sofrerem
por sua fidelidade e testemunhou o desmoronamento de tudo que sua família
acreditava. Pessoas por quem Draco havia sido criado, ou até mesmo ensinado a
odiar, como Dumbledore, ofereceram-no ajuda e bondade, e Harry Potter deu a ele
sua vida. Após os eventos da Segunda Guerra Bruxa, Lúcio encontrou seu filho
afetuoso como nunca, mas se recusando a seguir a mesma linha antiga de sangues
puros.
Draco casou-se com a irmã mais nova de uma amiga da Sonserina. Astoria
Greengrass, que sofreu uma parecida (porém menos violenta e assustadora)
conversão sobre ideias de sangue puro para uma visão mais tolerante, foi
considerada por Narcisa e Lúcio como alguém decepcionante para uma nora.
Eles tiveram grandes esperanças de uma garota cujo a família constasse no
‘Sagrado Vinte e Oito’**, mas Astoria se recusou a ensinar seu filho Scorpion
de que trouxas eram uma escória, os encontros de família eram geralmente cheios
de tensão.
*Coup de grâce: originalmente escrito em
francês no texto, significa golpe de misericórdia.
**Sagrado Vinte e Oito: lista constando as 28 famílias britânicas de sangue puro no mundo bruxo.
**Sagrado Vinte e Oito: lista constando as 28 famílias britânicas de sangue puro no mundo bruxo.
Pensamentos de J.K. Rowling
Quando a série começa, Draco é, em quase todos os sentidos, o típico
valentão. Com uma crença cega de seu próprio status superior que ele absorveu
de seus pais sangue puro, ele inicialmente oferece sua amizade para Harry no
pressuposto de que a oferta só precisa ser feita para ser aceita. A riqueza de
sua família contrasta com a pobreza dos Weasley; isso também é uma fonte de
orgulho para Draco, embora os credenciais de sangue dos Weasley sejam idênticos
ao seu.
Todos reconhecem Draco, pois todos já conheceram alguém como ele. Tais
crenças das pessoas em sua própria superioridade pode ser irritante, ridícula e
intimidadora, dependendo das circunstâncias que se encontram com eles. Draco
consegue provocar todos esses sentimentos em Harry, Rony e Hermione em um
momento ou outro.
Meu editor britânico questionou o fato de Draco ser tão talentoso em
Oclumência, que Harry (em toda sua habilidade em produzir um Patrono tão jovem)
não tinha dominado. Argumentei que era perfeitamente consistente com o
personagem de Draco, já que ele iria achar mais fácil desligar-se de suas
emoções, compartimentar e negar partes essenciais de si mesmo. Dumbledore diz
para Harry, no final de Ordem da Fênix, que é uma parte essencial de sua
humanidade ele poder sentir tanta dor; com Draco, eu só estava tentando mostrar
que a negação da dor e supressão do conflito interno só pode levar a uma pessoa
machucada (que é muito mais propensa a provocar danos a outras pessoas).
Draco nunca percebe que ele se torna, durante boa parte de um ano, o
verdadeiro dono da Varinha das Varinhas. Por isso ele percebe, em parte porque
o Senhor das Trevas é hábil em Legilimência e teria matado Draco em um piscar
de olhos se tivesse ideia da verdade, mas também pois, apesar de sua
consciência latente, Draco permanece preso a todas as tentações que foi
ensinado a amar – como a violência e o poder.
Tenho pena de Draco assim como sinto muita pena por Duda. Ser criado
tanto pelos Malfoy quanto pelos Dursleys seria uma experiência muito
prejudicial, e Draco passa por provações terríveis como um resultado direto dos
princípios equivocados de sua família. No entanto, os Malfoy têm uma graça
salvadora: eles se amam. Draco é bastante motivado tanto pelo medo de algo
acontecer com seus pais tanto como para si mesmo, enquanto Narcisa arrisca tudo
quando ela mente para Voldemort no final de Relíquias da Morte e lhe diz que
Harry está morto, apenas para que ela possa chegar a seu filho.
Por isso tudo, Draco continua a ser uma pessoa de moral duvidosa nos
sete livros publicados, e por muitas vezes tive razão para
ficar nervosa pelo número de meninas que se derreteram por esse personagem
em particular (embora eu não descarte o apelo de Tom Felton, que interpreta
Draco brilhantemente nos filmes e, ironicamente, é a pessoa mais legal que você
poderia encontrar). Draco tem todo um glamour sombrio do anti-herói; as meninas
são muito aptas a romantizar essas pessoas. Tudo isso me deixou em uma posição
nada invejável de despejar o frio bom senso nos devaneios fervorosos dos leitores,
dizendo a eles, bastante severamente, que Draco não estava escondendo um
coração de ouro sob todo aquele sarcasmo e preconceito e que, não, ele e Harry
não estavam destinados a se tornar melhores amigos.
Imagino que Draco cresceu para seguir uma versão modificada da
existência de seu pai; rico e independente, sem qualquer necessidade de
trabalhar, Draco habita a Mansão Malfoy com a esposa e o filho. Eu vejo seus
hobbies como mais uma confirmação de sua natureza dupla. A coleção de artefatos
das trevas remete à história da família, mesmo que ele os mantenha em caixas de
vidro para não usá-los. No entanto, seu estranho interesse por manuscritos de
alquimia, a partir dos quais ele nunca tenta fazer uma Pedra Filosofal, aponta
para o desejo de algo diferente que a riqueza, e talvez até mesmo o desejo de
ser um homem melhor. Tenho grandes esperanças de que ele vá criar Escórpio para
ser um Malfoy muito mais amável e muito mais tolerante do que ele era em sua
própria juventude.
Draco teve muitos sobrenomes antes de eu escolher ‘Malfoy’. Por várias
vezes, nos primeiros rascunhos ele é Smart, Spinks ou Spungen. Seu nome de
batismo vem da constelação – o dragão – e ainda sim sua varinha tem o núcleo de
pelo de unicórnio.
Isso foi simbólico. Há, afinal – e correndo o risco de reacender
fantasias nada saudáveis – algo bom, ainda não extinto, no coração de Draco.”
Espero que tenham gostado e continuem de olho no blog. Até a próxima ...
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